História

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1º Nome: Escola Artesanal de Vila Maria.

Criada pela Lei nº 822 de 1950 e localizada pelo Decreto nº 25.599 de 09/03/56, iniciando o funcionamento em 01/10/1956. Pela Portaria nº 42 de 06/02/62, as Escolas Artesanais passam a Ginásios Industriais.

O Ginásio Industrial de Vila Maria foi criado em 01/01/63, reconhecido e inscrito no MEC sob nº 133.

Foi denominado Ginásio Industrial Estadual Profº Horácio Augusto da Silveira conforme publicação no D.O.E. de 19/02/65.

Com a Resolução SE nº 17 de 13/02/74, publicada a 14/02/74, foi autorizada a instalação de uma classe de 1ª série do 2º grau, habilitação Mecânica junto ao Ginásio Industrial Estadual Profº Horácio Augusto da Silveira – Vila Maria – capital.

Conforme Resolução SE nº 11/75 publicada no D.O.E. 14/02/75 foi autorizada a instalação da habilitação Profissional em nível de 2º grau, bem como a fixação do número de classes de : 01 classe de Eletromecânica e 01 classe de Decoração.

Pela Resolução SE nº 24 publicada no D.O.E. 29/01/76, dispõe sobre a reestruturação da rede oficial de ensino do Estado de São Paulo e dá providência: O secretário de Estado dos Negócios da Educação, no uso de suas atribuições e com base nos Decretos 7.400 de 30/12/75,2.957 de 04/12/73 e considerando o disposto no plano estadual de implantação da Lei 5.692/71, aprovado pelo Parecer 990/72 do C.E.E. resolve: transformar o Ginásio Industrial Estadual Profº Horácio Augusto da Silveira, com classes de 6ª a 8ª séries do ensino de 1º grau em extinção e mantendo o ensino de 2º grau.

Em publicação no D.O.E. de 28/01/78, páginas 40 e 41 houve a transformação com fundamento no artigo 2º inciso I do Decreto nº 7.400 de C.E.I. Profº Horácio Augusto da Silveira – Vila Maria em EESG Profº Horácio Augusto da Silveira.

Ainda em publicação no D.O.E. 22/06/85 passou de EESG para ETESG Profº Horácio Augusto da Silveira, artigo 23 do Decreto nº 23.544 de 10/06/85 com fundamento na Deliberação CEE 10/79 de 16/05/79.

De acordo com o Decreto nº 37.735, de 27 de Outubro de 1993, publicado no D.O.E. 28/10/1993, publica-se a autorização da transferência das Escolas Técnicas Estaduais para o Centro Estadual de Educação Tecnológica ” Paula Souza” – CEETEPS e dá providências corratas.

Art. 1º – Fica autorizada a transferência, a partir de 1º de janeiro de 1994, das Escolas Técnicas Estaduais relacionadas nos Anexos I e II deste Decreto, respectivamente, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e da Secretaria da Educação para o Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” CEETEPS.

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Retrato de Horácio pintado em 1955 por J. Silva.

Horácio Augusto da Silveira nasceu em Castro, no Estado do Paraná, dia 1º de janeiro de 1885, filho de João Ramos de Aguiar e Maria Augusta Zacarias, tem seu sobrenome SILVEIRA, originário de sua avó, descendente de antiga família gaúcha.

Aos 9 anos de idade, órfão de pai, veio residir em Piracicaba com tio, onde concluiu o curso primário, mais tarde, sob o estímulo do tio Padre Alarico Zacharias, formou-se pela Escola Normal em Piracicaba no ano 1905. Sua nomeação inicial no Magistério remonta aos 23 de janeiro de 1905, como Professor da Escola do Barro do Pântano, em Simão, removido para a Escola de Cravinhos no ano seguinte, posteriormente, para o Grupo Escolar de Ribeirão Preto, indo para Sertãozinho, onde ampliou o quadro de escoteiro e equipes de esportes.

Por Decreto de 30 de janeiro de 1918, foi nomeado Diretor do Liceu de Artes e Ofícios de Amparo, data que assinala o seu ingresso no Ensino Industrial. Em 1923, por Decreto de 26 de maio, foi nomeado Diretor da Escola Profissional Feminina da Capital. Com a criação da Superintendência da Educação Profissional e Doméstica pelo Decreto nº 6604, de 13 de agosto de 1934 foi nomeado Titular do novo órgão do ensino.

Graças a ele, as duas Escolas Profissionais da Capital de São Paulo puderam contar com a formação de Mestres, através de Cursos de Aperfeiçoamento. Procurou colocar o Ensino Industrial em consonância com as necessidades de mão de obra, de mestres e técnicos na indústria de São Paulo e, ainda, introduziu o Ensino Agrícola Médio, em ligação com o Industrial, junto ao homem do campo. Daí surgiram as Escolas Profissionais Agrícolas-Industrial.

Escreveu numerosas monografias sobre o ensino profissional em São Paulo, de conteúdo histórico, técnico administrativo. Seu pensamento e sua ação voltavam-se exclusivamente para questões de ensino, e durante mais de 35 anos apenas ao Ensino Profissional.

Dele poder-se à dizer que, ao morrer, em 16 de dezembro de 1959, desfalcou-se o patrimônio moral do país de uma personalidade rica de humanismo e o Ensino Industrial de seu trabalhador tutela.